quarta-feira, 11 de março de 2009

esfrega esfrega


Nas vezes em que eu andei de ônibus lotado em Manaus, não posso dizer terem sido boas. Homens que, penso eu, não pegam ninguém em algum tempo, ou simplesmente tem que pegar qualquer pessoa, se satisfazem com esfregar seu membro nas mulheres pedestres. Quantas e quantas histórias eu já não ouvi de tantas mulheres, quase que abusadas dentro do "busão".
Aqui em São Paulo, apesar de andar em ônibus lotados, não vejo isso acontecer. Ninguém fica se esfregando em ninguém, cada um respeita o espaço do outro, mesmo que seja um milímetro. Fiquei impressionada!
No meu primeiro dia de busão paulista lotado, fiquei já me preparando para proteger a retaguarda, mas não precisei. Ninguém quis se aproveitar. Nenhum tarado enrustido quis aproveitar pra se esfregar na bunda alheia. Palmas para os paulistas nesse aspecto.
Agora... pausa para pensar na tristeza desses homenzinhos que tentam esfregar seus membros nas pobres pedestres que TEM que andar de ônibus lotado, no calor de Manaus. Gente... às vezes eles se esticam, por um "prazer"(será que chega a ser um prazer) mais curto da história dos prazeres.
Fica aqui o meu reconhecimento da educação e respeito dos homens paulistas dentro dos busões da vida. E que esse exemplo se espalhe Brasil a fora.

4 comentários:

  1. Bem vinda flor! São Paulo é de amores e ódios mesmo. Mas a minha conclusão é de que aqui as pessoas respeitam mesmo o espaço do outro. E talvez o movimento seja mais este do que de frieza, como costumam dizer...
    Beijos

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  2. Pow...se tiver a certeza de que andarei de onibus mais uma metade de vida me mudo pra sampa...pq eu fui vitima de varios aqui em manaus....
    umas até engraçada...outras odiosas....
    mas vc ja conhece tbm essas...hehe
    abços

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  3. me lembrei dos meus dias de busão em Manaus. Fato: ônibus lotadão, não dava pra passar uma folha de papel; uma mulher gorda, suada e negra engata o cinto dela no meu, e sai me arrastando ônibus adentro em direção à saída. E eu gritava em vão: Senhora, essa não é minha parada!

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